MARCOS 15
Jesus perante Pilatos
Mt 27:1-2, Mt 27:11-26; Lc 23:1-7, Lc 23:13-25; Jo 18:28-19.16
1 E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, e os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio tiveram conselho; e, amarrando Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos.
2 E Pilatos lhe perguntou: Tu és o Rei dos judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
1. (Amanhece o dia com julgamento de Jesus). O julgamento de Jesus durou a noite inteira, não porque Jesus estava contrapondo, mas os seus inimigos estavam inseguros no julgamento.
2. (o santo amarrado pelos ímpios). Jesus estava preso por causa dos pecadores, como estes se atrevem a amarrar o libertador que não tem culpa do pecado?
3. (Levando Jesus pelas ruas como malfeitor). Ao tirar Jesus do sinédrio e levar ele amarrado pelas ruas, todos poderão pensar que Jesus cometeu erros contra a lei.
4. (Tu és o rei dos judeus?). Pilatos perguntou se Jesus era o Rei dos judeus, porque se for; a nação estava entregando ele para ser condenado.
5. (Para surpresa de Pilatos). Se Pilatos queria saber, Jesus é o Rei dos judeus e Rei dos reis, inclusive de Pilatos.
6. (A coisa pesou para o lado de Pilatos). Agora Pilatos não ia resolver o problema de quaisquer judeus, mas do Rei deles.
3 E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas, porém ele nada respondia.
4 E Pilatos o interrogou outra vez, dizendo: Nada respondes? Vê quantas coisas testificam contra ti.
5 Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se maravilhava.
1. (Acusações por inveja). As acusações que levantaram contra Jesus eram exatamente por aquilo que Jesus fazia, operava e os seus inimigos não eram capazes de fazer e nem de passar por perto, isso encheram eles de invejas.
2. (Não adianta perder tempo com quem não sabe fazer uso dele). Jesus ficava calado com seus adversários, que não tinha argumento em suas acusações, era perder tempo dialogar com eles.
3. (É preciso ouvir os dois lados). No julgamento era preciso ouvir os acusadores e o acusado, entretanto Jesus ficou calado e isso deixou Pilatos inquieto.
4. (Um julgamento diferente). Jesus assumiu os nossos pecados quando se dirigiu à cruz, sendo assim, não tinha nada para falar, pois todos pecaram, ele tomou sobre si os nossos pecados, o justo que se fez pecador por nós.
5. (Uma ovelha muda diante dos seus tosquiadores). Jesus estava cumprindo as profecias de Isaías quando dizia: "como ovelha muda ele não abriu a sua boca".
6 Ora, no dia da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem.
7 E havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim cometido uma morte.
1. (Jesus, o cordeiro pascal). Enquanto a festa da páscoa rolava, Jesus como Cordeiro estava ali pronto para ser oferecido no sacrifício Pascal.
2. (a liberdade de um criminoso, e a coordenação de um justo). Barrabás que matou, foi solto, e Jesus que ressuscitou os mortos, ficou preso no seu lugar.
3. (Agradando o povo e não a Deus). Se Pilatos quisesse agir na lógica quando prendeu Barrabás, um criminoso, não poderia fazer o mesmo com Jesus, que não matou ninguém.
4. (Injustiça para com justo). Pilatos agiu com justiça quando prendeu Barrabás, mas agora ele comete injustiça quando manda prender Jesus e soltar Barrabás.
8 E a multidão, dando gritos, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito.
9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos judeus?
10 Porque ele bem sabia que, por inveja, os principais dos sacerdotes o tinham entregado.
11 Mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão para que fosse solto antes Barrabás.
12 E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos judeus?
13 E eles tornaram a clamar: Crucifica-o.
1. (Tentando resolver as coisas no grito). A multidão entendeu que Pilatos não estava sendo favorável naquela conspiração contra Jesus, então ele começaram querer resolver as coisas no grito.
2. (Uma pergunta desnecessária). Pilatos fez uma pergunta desnecessária, sabendo que os judeus não iriam concordar com sua ideia.
3. (Pilatos foi seduzido pela multidão). Pilatos não fez a correção do julgamento, mas deixou ser dominado pela multidão, que gritava desesperadamente.
4. (a multidão tira o poder do julgamento das mãos de Pilatos). Pilatos perdeu a força de julgamento e deixou o povo fazer o que queria.
5. (Nem solto e nem preso). Se Barrabás foi solto e Jesus estava preso, o que seria feito de Jesus? A multidão grita crucifica.
14 Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o.
15 Então, Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhes Barrabás, e, açoitado Jesus, o entregou para que fosse crucificado.
1. (Que mal ele fez?). A multidão não sabia explicar o que mau Jesus fez.
2. (A decisão estava nas mãos de Pilatos). Pilatos teriam que optar, ou ouvir o que dizem as regras do julgamento, ou dar ouvidos à multidão.
3. (Um justo mais rejeitado, do que um criminoso). A multidão optou pela liberdade de Barrabás e da crucificação de Jesus.
4. (Governo comprado pelo povo). Pilatos deixou ser levado pelo povo, valorizou mais a sua posição do governo, do que a legalidade do julgamento.
5. (Um criminoso volta para as ruas e o justo vai para Cruz). Essa inversão de valores existe atualmente, honrar quem não merece e desonrar quem é digno.
Jesus entregue aos soldados
Mt 27:27-31
16 E os soldados o levaram para dentro do palácio, à sala da audiência, e convocaram toda a coorte.
17 E vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça.
18 E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos judeus!
19 E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele, e, postos de joelhos, o adoravam.
20 E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes, e o levaram para fora, a fim de o crucificarem.
1. (Vestes de zombaria). Os soldados colocaram uma veste sobre Jesus e uma coroa de espinhos, para começar a zombar dele.
2. (a coroa que os homens podem dar tem espinhos). Ofereceram para Jesus uma coroa de espinhos, é tudo que os seres humanos podem oferecer.
3. (Coroa na cabeça, mas de espinhos). Isso é mais que uma afronta contra o filho de Deus, só porque ele disse ser o rei, lhe deram uma coroa de espinho, que absurdo.
4. (O bom trabalho feito aqui na terra, não é reconhecido pelos homens). Não devemos esperar nada de bom pelo trabalho que prestamos aqui na terra, pois o que temos em recompensa é uma coroa de espinhos.
5. (Blasfêmia e adoração em simultâneo). É o que os seres humanos sem conhecimento de Deus faz, eles blasfêmia e adora a Deus no mesmo tempo, pensando que está tudo certo.
6. (Uma adoração desvantajosa). Se eles estavam pedindo a Jesus para salvar a si mesmo, como adorar uma pessoa incapaz, isso é uma fé cega.
7. (Ferindo a Deus enquanto adora). Observe que, no mesmo tempo em que eles estavam ali adorando em forma de Blasfêmia, também estavam ferindo a Jesus na cabeça, como conciliar esses absurdos tolos?
8. (Uma fonte amarga não pode dar água doce). Observe que, no mesmo tempo em que eles estavam cuspindo no rosto de Jesus como uma forma de rejeição, eles usavam a mesma boca para adoração, o que equívoco tolo.
9. (De joelho, mas com coração cheio de ira). Existem muitos que se colocam de joelhos, mas com o coração cheio de ira, pensando que por esse gesto Deus o atenderá, sem considerar a situação do presente.
10. (Trocando-lhes as vestes). Depois que eles escarneceram de Jesus, eles tiraram vestes que colocaram e puseram as próprias vestes Jesus para ser crucificado.
Simão leva a cruz de Jesus
Mt 27:32; Lc 23:26
21 E constrangeram um certo Simão Cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.
1. (Alguém do anonimato é destacado). A Bíblia narra a passagem de certo Simão Cireneu, um homem que entra para a história da mensagem da cruz de Cristo.
2. (De passagem, mas pronto a servi-lo). Os comentaristas referirem-se a este homem dizendo: que constrangeu a este Simão a ajudar Jesus a locomover aquela Cruz.
3. (Quando os amigos não estão presentes, Deus usa os estrangeiros?). Quem poderia dar a mão para Jesus naquele momento, eram os seus discípulos, eles estiveram com ele todo tempo, mas foi um estrangeiro que ajudou.
4. (Deus sempre usa quem trabalha). Diz o texto que esse Simão Cirineu vinha do campo, um homem de trabalho, pronto a servir-lho.
5. (Molhando no sangue de Jesus). Aquela cruz de Cristo estava toda ensanguentada, quando Simão a toma, ele também ficou molhado pelo sangue.
6. (Vale a pena dar as mãos). Apóstolo Paulo em suas cartas vai escrever sobre esta família, que se converteram ao evangelho, valeu a pena ter o contato com sangue de Jesus.
A crucificação
Mt 27:33-44; Lc 23:33-43; Jo 19:17-24
22 E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira.
23 E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.
1. (Jesus deu o seu sangue na cidade e fora dela). Jesus começou derramar seu sangue dentro da cidade e foi em direção ao calvário, onde foi consumado as últimas gotas de sangue, salvando os que estão do lado de dentro e os de fora.
2. (onde se crucifica os malfeitores foi crucificado Salvador). Jesus foi crucificado no lugar de caveira, no mesmo lugar onde eram crucificados os malfeitores.
3. (Aproveitando a árvore que extraíram os espinhos). A árvore que produz os espinhos, para fazer a coroa, eles aproveitaram a madeira para extrair a mirra e deram a beber a Jesus.
4. (Vinho contaminado). O vinho é o símbolo da alegria, quando eles deram para Jesus beber já estava contaminado com mirra, não tinha o gosto da alegria, mas da zombaria.
5. (Sacrifício não aceito). O trabalho que eles tiveram para fazer a mirra foi desaprovado por Jesus, ele não bebeu.
24 E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre eles sortes, para saber o que cada um levaria.
1. (As escrituras não podem falhar). As escrituras haviam predito que as vestes de Jesus seriam repartidas entre os malfeitores e assim foi feito.
2. (Com quem ficaria uma parte das vestes de Jesus). Imagine você, que os soldados agora estão disputando quem é que vai ficar com a parte das vestes de Jesus.
3. (os soldados pareciam brincar com as vestes de Jesus). Tudo que aconteceu com as vestes de Jesus não era surpresa para Deus, mas simplesmente cumprimento das escrituras.
25 E era a hora terceira, e o crucificaram.
26 E, por cima dele, estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.
27 E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda.
28 E cumpriu-se a Escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.
1. (a acusação que Jesus sofreu ficou estampada para todos). Pilatos mandou escrever a acusação que Jesus sofreu pelos judeus e ficou bem destacado, o Rei dos judeus.
2. (Pilatos é como crente em cima do muro). Pilatos estava dividido, hora do lado dos judeus e às vezes do lado de Cristo, em ver sua inocência.
3. (Todos os judeus viram o que fizeram). Jesus foi crucificado na hora terceira, ainda na parte da manhã e lá acima dele estava o título: Rei dos judeus, todos viram que fizeram.
4. (Um escritor no anonimato). Pilatos chamou um escritor escrever o título da acusação de Jesus, Rei dos judeus.
5. (Contados com os pecadores). Jesus foi crucificado no meio de dois malfeitores, isso cumpriu as escrituras que diz: com pecadores foi contado.
6. (A diferença está na cruz do meio). Era costume crucificar malfeitores em Cruz pelos seus pecados, mas Jesus foi crucificado pelos nossos pecados.
7. (Os soldados agiram com lógicas e sem lógicas). Se na cruz tinha malfeitor e também inocente, então os soldados agiram de forma incorreta quando procedeu da mesma forma com todos.
8. (Um Salvador para todos). Os malfeitores são mais de um, ou seja, são muitos, mas um só Salvador para todos.
9. (A direita e à esquerda de Cristo aqui na terra). A direita e à esquerda de Cristo aqui na terra não se pode comparar com a direita e à esquerda de Cristo no céu, aqui é morte, lá é vida.
10. (As escrituras não podem falhar). As palavras do Senhor e realidade são as mesmas coisas, o seu cumprimento são reais.
29 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! Tu que derribas o templo e, em três dias, o edificas!
30 Salva-te a ti mesmo e desce da cruz.
1. (Passeios no pé da cruz). Observa que enquanto Cristo estava na cruz, muitos passeavam no pé dela, não ligado com a realidade da vida.
2. (Desligado da cruz de Cristo). Muitas pessoas ainda hoje andam desligadas da cruz de Cristo, é como se Cristo não tivesse morrido por elas.
3. (Lembrando-se do que Cristo diz, mas sem a compaixão). Observa que as pessoas até lembravam-se das palavras de Jesus, mas sem nenhuma compaixão por ele.
4. (Participaram do culto e também da Cruz, mas ainda estão perdidas). Estas pessoas participaram do culto quando Jesus falava e agora elas estão no pé da cruz, mas ainda se encontram perdidas com o coração endurecido.
5. (Duas visões a respeito de Cristo). Observa que essas pessoas ouviram Jesus dizer que derruba o templo e constrói e agora elas os veem pregado na cruz e querem que ele se salve a si mesmo, tem duas visões distorcidas a respeito de Jesus.
6. (Jesus já estava derrubando o templo). Quando Jesus disse que derrubaria o templo e que em três dias reconstruiria, ele já estava derrubando o templo da sua carne na cruz.
7. (Salvar a todos e não uma só pessoa). Jesus não desceu da Cruz, porque ele veio salvar a todos e não um só.
31 E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo.
32 O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o injuriavam.
1. (Os religiosos zombando no pé da cruz). Esse é o escândalo no meio da religião, que deveria adorar o Cristo da Cruz, eles se escandalizam no pé dela.
2. (Uma fé remendada). Se os sacerdotes viram Jesus salvando as outras pessoas, porque duvidar se ele pudesse salvar assim mesmo, isso é uma blasfêmia contra o filho de Deus.
3. (Incrédulo todo tempo). Se os sacerdotes viram Jesus salvando as pessoas, porque não acreditou no princípio, quando percebeu a sua capacidade? Mas, permanecem incrédulos o tempo todo.
4. (Indiferentes com as palavras de Jesus). Se os sacerdotes ouviram os sermões, as mensagens de Jesus sobre o amor, porque agora nessa altura caberia a zombarias?
5. (Buscando milagres para se tornar cristão). Os sacerdotes queriam ver mais milagres para se tornar cristão, não são aqueles que vêm pelo amor, mas pelos sinais.
6. (Cegos espiritualmente). Se a Bíblia diz que Jesus era o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, como ele poderia descer da Cruz, isso não basta de cegueira, e ignorância, dos sacerdotes.
7. (Um abismo chama outro). O malfeitor que estava do lado de Cristo, aproveitando a profanação dos sacerdotes, entrou na mesma onda de zombaria.
A morte de Jesus
Mt 27:45-56; Lc 23:44-49; Jo 19:28-30
33 E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.
34 E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lemá sabactâni? Isso, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
1. (Três horas de escuridão). A hora sexta era ao meio-dia, até a hora nona às três horas da tarde, houve escuridão.
2. (O sol não brilhou durante três horas). Imagine você que Deus fez o Sol com propósito iluminar à terra, mas diante de tanta covardia contra o filho de Deus, nem mesmo o Sol quis brilhar.
3. (Todos ouviram o que Jesus disse na cruz, mas não entenderam). Jesus exclamou em voz alta na cruz, mas as pessoas por perto não puderam entender o que ele disse.
4. (Por que Jesus exclamou alto na cruz). O que Jesus falou alto na cruz é que Deus havia abandonado, pois, Jesus assumiu os pecados de todo mundo e não dá para Deus compactar com pecado.
5. (O pecado separa o homem de Deus). Se Deus abandonou seu filho quando ele assumiu nossos pecados, está mais que comprovado, que o pecado separa o homem de Deus.
6. (Não importa quem cometeu o pecado). Se Deus abandonou seu filho quando se fez pecado por nós na cruz, imagine, se ele não fará o mesmo com qualquer outra pessoa que se faz pecador e não se conserta com ele.
35 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Eis que chama por Elias.
36 E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.
1. (Interpretação errada da palavra de Deus). Aqui é onde mora o perigo, Jesus disse uma coisa e as pessoas entendem outra.
2. (Lembrando-se de Elias). Os escribas e fariseus sempre aguardavam a chegada de Elias, mas nunca pode pensar que o Messias estava diante deles.
3. (Vinagre em lugar de água). No sofrimento de Jesus, lidera o vinagre em vez de oferecer água.
4. (Água viva). Durante o seu ministério Jesus ofereceu água viva, quando disse: vem a mim e beba, mas quando ele teve sede, lhe ofereceram o vinagre.
5. (A tortura com vinagre). O vinagre que eles tinham, era para colocar nas feridas de Jesus, que ainda aumentaria mais a sua dor.
6. (Ofendendo mais a Deus). Eles ofereceram vinagre como se estivesse ajudando a Jesus, com isso, eles mais ainda ofendiam.
37 E Jesus, dando um grande brado, expirou.
38 E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.
39 E o centurião que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus.
1. (Grande brado na cruz). O grande brado de Jesus na cruz, demonstra a morte por todos os pecadores, mostrando a terrível consequência do pecado humano.
2. (O caminho para a presença de Deus foi aberto). Com a morte de Jesus, o véu do templo foi rasgado, abrindo assim o caminho para todos entrarem na presença de Deus.
3. (Com a morte de Jesus fomos reconciliados com Deus). Jesus ao morrer, o véu do templo foi rasgado possibilitando a entrada na presença de Deus, então fomos reconciliados com Deus por meio dessa morte.
4. (Jesus morreu a nossa morte). Jesus assumiu nossos pecados e morreu em nosso lugar e nos transportou da morte para vida.
5. (Porta aberta para todos). Antes de o véu ser rasgado, só os sacerdotes podiam entrar no santo dos santos, mas quando Jesus rasga ele, abriu a porta para todo mundo adentrar à presença de Deus.
6. (o brado da morte de Jesus convence os seus inimigos que ele é filho de Deus). O centurião vendo a forma como Jesus clamou na cruz, compreenderam que verdadeiramente, esse homem é filho de Deus.
7. (Não estava crucificando um malfeitor, mas um justo). A ficha caiu para o centurião quando Jesus morreu, ele entendeu que este homem não é um blasfemo, mas o filho de Deus.
8. (Jesus revelou a sua de deidade ao morrer). Jesus revelou a sua de deidade quando nasceu de uma virgem e quando morreu na cruz, também, confirmou essa deidade que ele era o filho de Deus.
40 E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé,
41 as quais também o seguiam e o serviam, quando estava na Galiléia; e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém.
1. (As mulheres sempre mais presente ao lado de Cristo). Enquanto os discípulos não puderam estar presentes quando Jesus enfrentou o calvário, as mulheres com seus corações quebrantados estavam acompanhando tudo.
2. (Uma representação da igreja). As mulheres são representantes da igreja, que sempre está ao lado da cruz de Cristo, até por uma coroa trocar.
3. (A mãe de Jesus olhava de longe). Maria mãe de Jesus olhava de longe vendo todo sofrimento do seu filho, até que chegou perto da cruz e pode ouvir dele as suas últimas palavras. Jo 19:26
4. (é melhor não prometer e agir, do que fugir depois que prometeu). Os discípulos prometeram ir com Jesus até a morte e não foram, as mulheres que não fizeram nenhuma promessa, estavam lá.
5. (Jesus quebrou o preconceito contra as mulheres). Desde o nascimento de Jesus passando pela sua genealogia até chegar na cruz, as mulheres sempre foram bem-vindas no ministério de Jesus, fazendo cair por terra o racismo contra elas.
6. (As últimas e as primeiras palavras de Jesus). As mulheres puderam ouvir as últimas palavras de Jesus na cruz e foram elas que ouviram as primeiras palavras dele em sua ressurreição.
O sepultamento de Jesus
Mt 27:57-61; Lc 23:50-56; Jo 19:38-42
42 E, chegada a tarde, porquanto era o Dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado,
43 chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o Reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
1. (Sepultado antes de chegar o sábado). De acordo com a lei, Jesus foi sepultado na sexta-feira antes de entrar o sábado, que começava depois das 18 horas.
2. (Jesus cumpriu a lei até após a morte). A Bíblia diz que Cristo é o fim da lei, por isso, ele a cumpriu até na hora do seu sepultamento.
3. (Deus tem cada vaso para usar no momento certo). José de Arimateia entra no cenário no momento certo, para pedir o corpo de Jesus para sepultar.
4. (Político, mas que tinha honra na casa). José era senador, era um homem de honra e cristão, dando exemplo para os políticos de hoje.
5. (Rico e generoso). José era rico e generoso, ele deu a sepultura para Jesus.
6. (Quem tem honra age com ousadia). O texto diz, que José era homem honrado e ele agiu com ousadia perante Pilatos.
7. (José um crente que tinha esperança). José esperava o reino de Deus, ele sabia que com a morte de Jesus, não estava pondo o ponto final da vida, mas o começo dela.
44 E Pilatos se admirou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido.
45 E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José,
1. (A morte precisa de ajuda para concluir a sua obra). Pilatos se admirou com a morte de Jesus, porque normalmente eram os soldados que acabavam matando as pessoas penduradas na cruz, quebrando as pernas até ela morrer, como a morte precisava dessa ajuda para concluir o seu ato, Jesus se entregou a ela por amor a nós.
2. (Pilatos quer saber exatamente o horário que Jesus morreu). Pilatos envia um centurião para saber que hora que Jesus morreu, pois, ele estava muito admirado de uma morte rápida.
3. (Jesus morreu de fato, não fingiu estar morto). Foi bom Pilatos constatar a morte de Jesus pelo centurião, para comprovar a sua morte pelos nossos pecados.
4. (José não estava trapaceando Pilatos). Pilatos poderia ter pensado que José estava trapaceando com corpo de Jesus que morreu tão rápido.
5. (O homem de verdade é atendido). Depois que Pilatos comprovou que José estava falando a verdade e que de fato Jesus morrera, ele atende o pedido de José.
46 o qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
47 E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.
1. (Dignidade ao sepultamento de Jesus). José havia comprado um lençol fino onde nele enrolou o corpo de Jesus e colocou no sepulcro.
2. (Sendo grato pelo que ele fez). José percebeu que deveria ser grato agora, por tudo que Jesus havia feito por ele.
3. (Grande investimento no sepultamento de Jesus). José havia cavado na rocha uma sepultura e colocou nela o corpo Jesus.
4. (zelo com corpo de Jesus). Uma grande pedra foi posta na sepultura de Jesus guardando assim o seu corpo com segurança.
5. (Uma pedra que durou três dias na porta da sepultura). A pedra que foi colocada na porta da sepultura de Jesus só durou três dias, e ela teve que sair de lá.
6. (Viram onde colocou o corpo de Jesus). As mulheres que viram Jesus pregado na cruz observam onde colocou o seu corpo, para constatar a sua ressurreição ao terceiro dia.
7. (Foi fácil constatar ao terceiro dia o milagre da ressurreição). Para as mulheres comprovar a ressurreição de Jesus conforme prometido no terceiro dia, foi fácil, elas já sabiam o lugar da sepultura.
8. (Mensageiras de Jesus para os discípulos). Como as mulheres estavam ligadas com a morte e a ressurreição de Jesus, elas passaram a ser a mensageira de Jesus para os discípulos, principalmente, Maria Madalena.
Ribeirão Preto 12 de maio de 2021
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